PT- Estratégia de Gestão do Risco de Desastres e Plano de Ação da SADC

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A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) enfrenta uma vasta gama de desastres naturais, quer únicos, quer combinados, e riscos induzidos pelo homem, tais como secas, inundações, deslizamentos de terras, doenças humanas e animais, pragas, terramotos e incêndios, que têm impacto e reduzem a plena realização dos benefícios da Visão 2050 da SADC. Os impactos dos ciclones tropicais Idai e Kenneth, a persistente insegurança alimentar e a pandemia da COVID-19 demonstraram o aumento da magnitude e frequência, bem como a gravidade e interligação dos riscos e dos impactos em cascata. Embora os perigos estejam frequentemente associados às diversas circunstâncias geo- climáticas da região, existem outros choques que continuamente constituem riscos para o desempenho socioeconómico, bem como vulnerabilidades no seio das nossas comunidades e populações.

A gestão do risco de desastres (DRM) na região tem sido reactiva e provisória devido a deficiências na governação dos riscos, e no desenvolvimento de quadros de resposta, limitações dos mecanismos institucionais, investimentos inadequados na redução dos riscos de desastres (RRD), falta de desenvolvimento com conhecimento dos riscos e de gestão do conhecimento relacionado com alterações climáticas.

Para responder a este desafio, a Região da SADC elaborou a Estratégia e Plano de Acção de Gestão de Riscos de Desastres da SADC, 2022-2030. A Estratégia aponta a necessidade da adopção de abordagens abrangentes de gestão de riscos de desastres e de gestão do conhecimento, aprimorando e reforçando as instituições, em particular o recentemente
operacionalizado Centro de Operações Humanitárias e de Emergência da SADC (SHOC), também promoverem o desenvolvimento e a implementação de quadros de coordenação transfronteiriços, o desenvolvimento de capacidades, investimentos em RRD, parcerias e criação de resiliência. A Estratégia comporta um Plano de Acção Geral de
Redução de Riscos de Desastres e um quadro de monitorização que visam promover uma maior eficácia em termos de aviso prévio, preparação, resposta, recuperação e equidade de género, resiliência urbana, gestão ambiental e questões relativas a adaptação climática, tudoisto ancorado nos princípios e práticas de Desenvolvimento com Conhecimento dos Riscos.